Casa Hacker participa de debate sobre desenvolvimento territorial no evento “Territórios em Movimento”

Geraldo Barros, Diretor Executivo da Casa Hacker, participa do evento “Territórios em Movimento: cidade próspera para todos”, realizado pela Fundação FEAC em Campinas, debatendo estratégias comunitárias para o desenvolvimento territorial e inclusão social. Card promocional do evento “Territórios em Movimento”, realizado em 08 de outubro de 2025, em Campinas (SP), pela Fundação FEAC. No topo esquerdo está a data do evento destacada em círculo verde. Em destaque central, a foto desfocada de Geraldo Barros, Diretor Executivo da Casa Hacker, acompanhada de seu nome e cargo. Abaixo, há um texto convidando à participação e à discussão sobre como a colaboração pode tornar cidades mais justas e prósperas. No rodapé, aparecem nomes das entidades participantes e o logo da Fundação FEAC. As cores predominantes são verde claro, verde escuro e branco.
Geraldo Barros, Diretor Executivo da Casa Hacker, participa do evento “Territórios em Movimento: cidade próspera para todos”, realizado pela Fundação FEAC em Campinas, debatendo estratégias comunitárias para o desenvolvimento territorial e inclusão social. Card promocional do evento “Territórios em Movimento”, realizado em 08 de outubro de 2025, em Campinas (SP), pela Fundação FEAC. No topo esquerdo está a data do evento destacada em círculo verde. Em destaque central, a foto desfocada de Geraldo Barros, Diretor Executivo da Casa Hacker, acompanhada de seu nome e cargo. Abaixo, há um texto convidando à participação e à discussão sobre como a colaboração pode tornar cidades mais justas e prósperas. No rodapé, aparecem nomes das entidades participantes e o logo da Fundação FEAC. As cores predominantes são verde claro, verde escuro e branco.

O Diretor Executivo da Casa Hacker, Geraldo Barros, participou do evento Territórios em Movimento: Cidade Próspera para Todos, promovido pela Fundação FEAC, reunindo especialistas e lideranças para debater os rumos de uma cidade mais justa e inclusiva. O evento aconteceu ontem, 8 de outubro, em Campinas (SP), e marcou ainda o lançamento da pesquisa inédita da Fundação FEAC e Quaest sobre qualidade de vida e desigualdade na cidade.

Barros integrou a mesa “Investimento social privado e terceiro setor como indutores do desenvolvimento territorial: Modelos de atuação conjunta entre empresas e organizações para impacto territorial com escala”, ao lado de Mariana Almeida (Fundação Tide Setúbal) e Rafael Moya (Fundação FEAC), com facilitação de Suellen Carvalho (Instituto Foz).

Fundador da Casa Hacker, referência em educação STEAM em territórios periféricos de Campinas, Geraldo tem trajetória internacional, com passagens marcantes pela Mozilla Foundation, onde atuou como pesquisador do Internet Health Report e criador do Privacy Board Game — e em 2016 foi reconhecido pela Mozilla Network 50 pelo impacto social digital.

Análises e contribuições da Casa Hacker para os modelos de atuação conjunta entre empresas e organizações para impacto territorial com escala

Durante o debate, Geraldo Barros contribuiu com uma análise aprofundada sobre os desafios do desenvolvimento territorial nas periferias, alinhada aos dados revelados pela pesquisa lançada no evento. O estudo aponta que, embora 90% dos campineiros considerem Campinas uma boa cidade para viver, 65% reconhecem profundas desigualdades sociais, com saúde, moradia, transporte e segurança como maiores desafios. Barros ressaltou que políticas públicas e investimentos ainda não chegam de maneira equânime às periferias, o que reforça disparidades históricas já bem percebidas pela população periférica.

Geraldo partiu do diagnóstico do estudo para destacar que as periferias devem ser vistas por suas potencialidades, e não apenas por suas ausências. Ele explicou didaticamente como, nesses territórios, há um ecossistema dinâmico de inovação, protagonizado por jovens, mulheres e lideranças locais que criam redes de apoio, impulsionam a economia solidária, desenvolvem iniciativas educacionais, culturais e de tecnologia social. Citando sua experiência de ter sido criado periferia do Campo Grande (Campinas), Barros exemplificou como projetos da Casa Hacker — como clubes de tecnologia em escolas públicas, incubação de negócios periféricos e formação em competências digitais — podem gerar emancipação econômica, autoestima e novo protagonismo comunitário.

Segundo Barros, para enfrentar desigualdades não basta ofertar serviços; é preciso investir em plataformas que fortaleçam o pertencimento, a confiança entre vizinhos (índice em Campinas acima da média nacional, segundo a pesquisa), e a geração de oportunidades dentro dos próprios territórios. Destacou ainda que ações estratégicas em ciência e tecnologia podem alinhar o potencial das periferias à economia do futuro, contribuindo para um modelo de desenvolvimento local de impacto real e perene.

Geraldo defendeu a importância de repensar o investimento social privado, que historicamente atuou de forma pontual e com iniciativas isoladas e por vezes desconexas do tecido social, voltando-o para alianças com o terceiro setor e com organizações de território legitimadas nos territórios, investindo em infraestrutura social contínua, formação de lideranças e apoio a negócios de impacto. Ele ressaltou que somente com proximidade, escuta ativa e parcerias plurais será possível avançar do diagnóstico para a transformação.

Barros concluiu com uma reflexão: “Quando estimulamos a participação comunitária, a educação em STEAM, e a inclusão digital, não estamos apenas respondendo a uma carência, mas revelando e potencializando talentos já existentes nas periferias. O desenvolvimento territorial é mais do que construir infraestrutura; é ativar ecossistemas vivos de inovação, pertencimento e justiça.”

Foto do palco principal do evento Territórios em Movimento, com iluminação verde intensa. Na tela grande ao centro, há um gráfico visual desenhado manualmente com títulos e fluxos, incluindo termos como: “Articulação Multissetorial Estruturada e Independente”, “Visão de Futuro 2055”, “Observatório Territorial” e “Esquematizar dados com metodologia + IA”. À direita, há um púlpito transparente com o logo do evento e duas pessoas de perfil próximas ao púlpito. Cadeiras brancas aparecem dispostas em fileira à esquerda do palco. O ambiente é amplo, com teto branco e luzes fluorescentes.

O movimento Territórios em Movimento

Mais que um evento, o Territórios em Movimento é uma articulação nacional que conecta poder público, empresas, terceiro setor, universidades e sociedade civil, buscando respostas concretas aos grandes desafios urbanos do século 21: renda digna, políticas públicas eficazes, diferenciais entre bairros, acesso à saúde, transporte acessível e moradia digna.

A abordagem socioterritorial adotada entende que o bem-estar depende da convergência entre capital físico, social, econômico e simbólico, favorecendo pertencimento, criação de redes, autonomia e fortalecimento das potencialidades de cada comunidade.

Principais debates temáticos
1. A cidade para todos e todas

2. Gerando renda nos territórios

3. Comunidades saudáveis, seguras e com vínculos sociais

4. Investimento social privado e terceiro setor como indutores do desenvolvimento territorial

Pesquisa inédita: qualidade de vida e desigualdade em Campinas

A pesquisa lançada ontem, durante o evento, revela que 65% dos moradores reconhecem desigualdades acentuadas em Campinas, especialmente no acesso a saúde, moradia e oportunidades de emprego, sendo que a percepção de prosperidade é marcada por questões raciais e de gênero. O estudo mostra também altos índices de confiança e pertencimento local, mas alerta para disparidades na inclusão de pessoas com deficiência e moradores de baixa renda. Esses dados reforçaram a urgência das agendas discutidas por Geraldo Barros e pelos painelistas.

Imagem apresenta estatísticas sobre qualidade de vida em Campinas, segundo pesquisa da Fundação FEAC. Na parte superior, o título em destaque é “QUALIDADE DE VIDA EM CAMPINAS”. Logo abaixo, está escrito “Fonte: Fundação FEAC”. No centro à esquerda, há um círculo amarelo com o texto “90% boa para se viver”. À direita, uma lista destaca os principais problemas apontados pela população: 80% imóveis caros, 43% atendimento na saúde, 73% alto valor da passagem de ônibus e 55% falta de creches. O rodapé inclui o logotipo da EPTV 1 e o horário 12:36, com um fundo de imagem aérea da cidade de Campinas ao fundo.
Imagem apresenta estatísticas sobre qualidade de vida em Campinas, segundo pesquisa da Fundação FEAC. Na parte superior, o título em destaque é “QUALIDADE DE VIDA EM CAMPINAS”. Logo abaixo, está escrito “Fonte: Fundação FEAC”. No centro à esquerda, há um círculo amarelo com o texto “90% boa para se viver”. À direita, uma lista destaca os principais problemas apontados pela população: 80% imóveis caros, 43% atendimento na saúde, 73% alto valor da passagem de ônibus e 55% falta de creches. O rodapé inclui o logotipo da EPTV 1 e o horário 12:36, com um fundo de imagem aérea da cidade de Campinas ao fundo.

A presença da Casa Hacker reforçou ao longo do evento o compromisso de transformar esse panorama não só com inovações tecnológicas, mas sobretudo com ações construídas coletivamente com — e a partir de — quem vive as periferias todos os dias.

A programação completa permanece disponível no site da Fundação FEAC.

Sobre a Casa Hacker: A Casa Hacker é uma organização sem fins lucrativos, fundada e liderada por pessoas periféricas, com atuação em São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro, dedicada a tornar as tecnologias e a inovação social acessíveis a todos, por meio da educação STEAM e da formação de lideranças com impacto socioambiental. A Casa Hacker acredita na educação como ferramenta de transformação e na juventude como força central na construção de um futuro mais justo e sustentável.

Contato para imprensa:

Vira Comunicação
Luiz Felipe Leite
Tel.: +55 19 98159-1344
E-mail: luizfelipe.leite@viracomunicacao.com.br

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