
No dia 29 de novembro de 2025, a Casa Hacker foi destaque em um episódio especial do programa Mãos Solidárias, que apresentou iniciativas que estão transformando territórios por meio da tecnologia, da educação e da inovação social.
A participação mostrou como a Casa Hacker atua na inclusão digital de jovens e adultos, no desenvolvimento de talentos periféricos e na promoção de direitos digitais, com foco em justiça social.
O programa se inicia com uma entrevista com Davi Borges Pena, diretor da Casa Hacker e uma das referências nacionais em inclusão digital. Fundada em 2018, em um cenário marcado por desinformação, fake news e desigualdade de acesso à tecnologia, a Casa Hacker cresceu e se consolidou como uma organização comunitária que hoje reúne mais de 70 colaboradores, entre voluntárias(os) e profissionais, comprometidos em:
- Capacitar mulheres empreendedoras de baixa renda
- Formar jovens, educadores e cidadãos em segurança digital, privacidade e bem-estar on-line
- Implantar espaços hackers em escolas públicas
- Debater direitos digitais, políticas públicas e tecnologia para o bem comum
- Acelerar coletivos comunitários e negócios de impacto social
- Criar respostas rápidas para demandas sociais usando tecnologia e metodologias ágeis
Essa atuação se conecta diretamente à Agenda 2030 da ONU, contribuindo para objetivos como igualdade de gênero, inovação, redução das desigualdades e fortalecimento de instituições democráticas.
Hackerclubes: jovens da periferia como protagonistas da inovação
Em seguida, o episódio apresenta o programa Hackerclubes, por meio da entrevista com Nara Leme, educadora STEM e representante da iniciativa.
Os Hackerclubes aproximam jovens das periferias de áreas estratégicas da tecnologia, como:
- Inteligência artificial
- Ciência de dados
- Eletrônica
- Impressão e modelagem 3D
- Realidade virtual
- Desenvolvimento de soluções tecnológicas com impacto social
Todos os anos, os clubes se encontram no Festival Hackerclubes, um momento de celebração da criatividade, da ciência e da tecnologia produzidas por jovens de diferentes territórios do país.
O estudante Kauan Leonard Roque da Silva compartilha, no programa, como sua participação ampliou sua visão de futuro e abriu novas possibilidades profissionais — um exemplo concreto de como a educação STEAM, quando chega às periferias, muda histórias e projetos de vida.
Educação STEAM na escola pública: visita à E.E. Professora Maria de Lourdes Martins
No segundo bloco, o Mãos Solidárias acompanha a Casa Hacker em campo, visitando a Escola Professora Maria de Lourdes Martins, na Rua Osvaldo Vacari, 777.
Ali, a equipe do programa conhece de perto como a educação STEAM é aplicada na prática, a partir da atuação conjunta entre escola e organização comunitária.
O episódio traz depoimentos de:
- Patrícia Polzl, professora STEAM
- Brenda Dias, estudante
Elas relatam como a presença da Casa Hacker e dos Hackerclubes dentro da escola tem contribuído para:
- Estimular a criatividade e o pensamento científico
- Fortalecer o trabalho em equipe
- Incentivar o protagonismo juvenil
- Aproximar estudantes da tecnologia, ciência e inovação
Mais do que aprender ferramentas, as(os) estudantes passam a se enxergar como produtoras(es) de conhecimento e tecnologia, e não apenas como consumidoras(es).
Minas em Tech: tecnologia para empoderar mulheres periféricas
O episódio também apresenta o Minas em Tech, projeto da Casa Hacker em parceria com a PPG, voltado exclusivamente para mulheres periféricas interessadas em ingressar ou se fortalecer no campo da tecnologia.
Com 150 horas de formação prática, o programa oferece conteúdos como:
- Programação
- Eletrônica
- Impressão 3D
- Segurança digital
- Projetos colaborativos
- Visitas a empresas de tecnologia
Com um laboratório equipado em Sumaré (SP), o Minas em Tech cria pontes reais entre mulheres da periferia e oportunidades no setor tecnológico, conectando formação técnica, redes de apoio e perspectivas concretas de trabalho e renda.
Transformação social por meio da educação e da tecnologia
Ao longo do episódio, o Mãos Solidárias evidencia que iniciativas como a Casa Hacker são fundamentais para:
- Reduzir desigualdades e ampliar o acesso à tecnologia
- Criar oportunidades para jovens e mulheres em situação de vulnerabilidade
- Fortalecer comunidades periféricas a partir da inovação social
- Formar lideranças para o futuro, comprometidas com direitos humanos e justiça social
Assista ao programa no YouTube:
Sobre a Casa Hacker
A Casa Hacker é uma organização sem fins lucrativos, fundada e liderada por pessoas periféricas e nascida na periferia de Campinas (SP). Com atuação em Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro, tem como missão fazer das tecnologias e a inovação social um lugar para todos por meio da educação em inovação social e STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática). Nos últimos anos, mais de 120 jovens foram capacitados em STEAM; mais de 400 pessoas – de crianças e adolescentes a pessoas idosas – foram incluídas digitalmente por meio de programas de educação digital básica em mais de 10 territórios periféricos. A organização também já formou mais de 80 educadores para proteger a privacidade e a segurança de crianças e adolescentes on-line e repassou mais de R$ 500 mil diretamente a organizações, lideranças de impacto e coletivos para o desenvolvimento de iniciativas inovadoras de impacto social nas periferias.
Relacionamento com a imprensa:
Vira Comunicação
Luiz Felipe Leite
E-mail: luizfelipe.leite@viracomunicacao.com.br